junho 11, 2007

Revolucionnários


Revolucionnários
A banda do Champignon

Champignon, baixista e ex-integrante do grupo de rock Charlie Brown Jr., apresenta o primeiro trabalho da sua nova banda, Revolucionnários, formada em 2005. Na nova fase, Champignon assume a voz. Nas letras, o líder da banda traz mensagens conceituais e coisas vividas no cotidiano de uma sociedade carente, romântica, violenta e implacável. “O conceito da banda é: político, social e religioso. As pessoas absorvem tudo o que a gente fala, então, que seja tudo o que tenho de melhor. Não sou o dono da verdade, mas assim, elas podem aprender um pouco mais da vida com as experiências que já vivi”, declara Champignon.

Para alguns isso tem o ar de uma volta do músico. “Nunca parei. Voltado aos olhos de quem está de fora da situação, parece uma volta, mas sempre trabalhei e toquei, mesmo sendo primeiro disco que estou lançando depois que deixei a antiga banda”, avisa.

Para quem não sabe, Champignon, já tinha esse projeto na manga mesmo antes de deixar o CBJ. “Revolucionnários era um projeto que eu tinha antes mesmo da sair do CBJ. Vinha fazendo músicas e muitas não foram aceitas no grupo. Fui guardando, escrevendo mais letras e compondo. Com o tempo fui aprimorando. Aprendi abordar os temas de uma forma poética. Coloquei as letras em músicas que já estavam prontas e que eu achei que deveriam entrar em algum trabalho. Isso representa a metade do disco - Retratos da Humanidade”, esclarece.

O álbum de estréia da banda, Retratos da Humanidade, traz 14 faixas. O trabalho foi produzido por Tadeu Patolla no Patolla Áudio, que entre outros artistas já produziu Charlie Brown Jr., Biquíni Cavadão, Sideral, Berimbrown, Patrícia Coelho e Deborah Blando. A masterização ficou por conta de Rodrigo Castanho, responsável pela descoberta do grupo O Surto e de produções de vários artistas como Tihuana, CPM 22, Planta e Raiz e Supla.

Retratos da Humanidade é um lançamento do selo Champirado Records com distribuição da gravadora Universal Music. “Criei esse selo para lançar nossos discos e outras bandas de rock que tenham uma linguagem bacana”, avisa Champignon comentando: “Gravamos o disco até o final do ano passado. À música (Revolucionnários) trabalhamos por uns cinco meses, mas como o cd não havia sido lançado por questões burocráticas, demorou a ser lançado. Saiu agora e a música de trabalho é (Como num sonho perfeito) e estamos preparando o clipe”.

Revolucionnários que debuta em Retratos da Humanidade, é formado por músicos novos, mas com boa experiência nas noites de Santos. “Eu tinha metade de um disco pronto e uma vontade de fazer um projeto. Como já havia tocado com o Pablo Silva (baterista) há dez anos, ele é filho biológico do baterista Nenê e foi criado desde os dois anos de idade pelo Robertinho Silva, convidei para ingressar na banda. Os outros integrantes, Nando Martins e Fábio Cavêra ambos guitarristas e Diego Richi – percussão, já os conhecia do circuito de Santos. Todos, mesmo com pouca idade, já tem em seu currículo vários trabalhos que o dignificam como profissionais da música. Consegui juntar essa galera e fomos amadurecendo como banda”.

Quanto a sua antiga banda, Champignon declarou: “Descobrimos algumas coisas sinistras dele junto com o empresário. As brigas já vinham acontecendo em função dos interesses pessoais que fui descobrir depois e entender o porque da insatisfação dele com os outros membros da banda. Em função disso, vimos que: ou passava por cima de meus valores ou pulava fora! Só que foi uma coisa meio que em conjunto, ninguém quis ficar como ele. Sou amigo de todos os outros membros da banda. O Marcão está vindo com a sua banda (TH6)”.

Finalizando, Champignon fala: “O que veio do CBJ, é o que sempre fiz e estou fazendo dentro da minha nova banda. Só que agora tem uma cara nova, com músicos novos e eu assumir os vocais”.


Texto publicado originalmente na edição 128 do jornal International Magazine.

Um comentário:

Anônimo disse...

Puuuutz!
Eles deram cria... Replicantes???