março 25, 2009

Charles Master em alto clima!

Com carreira musical bem sucedida que nasceu no Rio Grande do Sul e percorreu o Brasil - ícone dos anos 80 e 90. Criador de belas canções que são sucessos eternos - Irmã do Dr. Robert, Oh Déby, Quem Procura Acha, Ana Banana, Não Sei, Cachorro Louco, Nunca Mais Voltar e outras tantas. Charles Master foi o líder do TNT, lendário grupo de rock da segunda metade dos 80. Atualmente o cantor vive um momento especial, com o lançamento do segundo trabalho solo, inédito, intitulado: “Ninguém é perfeito”.

Charles Master conseguiu, no estúdio, traçar e realizar seus planos e colocar em prática o próprio conceito musical sem pressões. Suas idéias fluíram livres e o resultado não poderia ser diferente. Mais um importante álbum de rock cheio de energia, recheado de versos lindos e com sacadas que Charles sempre inclui em suas letras. Nas onze faixas Charles traduz toda sua energia do roqueiro que busca sempre se atualizar nos padrões atuais e reciclando.

"Ninguém é perfeito" - começa em grande estilo com a balada/rock Alto Clima - uma declaração de amor para mulher amada. Você que me faz tão bem, você que é o meu par, você que tem meu amor todo dia... Eu me encontrei ao te achar...

Andam Espalhando Por Aí Que Eu Não Sou Mais Seu - segunda faixa, um country bem ao estilo do lendário Raul Seixas é uma animada fofoca onde o caluniado tenta explicar o que aconteceu, como diz o próprio Charles na letra: É hora de ficar cada um no seu lugar... falem bem ou falem mal, o importante sempre foi falar. ... Mas tratando os outros como cães nem o melhor amigo do homem aguenta...

Na terceira música Ninguém é Perfeito - faixa título, Charles Master tem a parceria do seu amigo e ator Théo Becker. Um rock com pegada das pérolas dos anos 70, transportada para 2008 onde a letra é perfeita para lembrar que todo ser humano tem defeitos, mesmo que sejam de diferentes dimensões. Ninguém é perfeito eu tenho defeitos, mas tenho um lugar lá no céu...

Na Minha - é uma parceria com Egisto Dal Santo, um nome importante dentro do rock gaúcho e fundador dos Colarinhos Caóticos e do rapper Piá que faz uma participação especial na faixa. Charles conta uma história de um cara quieto que não se metia com ninguém e que tem esperança que um dia tudo vai mudar para melhor. Eu era um cara tranqüilo não me preocupava Nem com isso e nem com aquilo... ... já tentei de tudo abro os meus olhos e vejo no escuro.... hoje é o meu dia acho que tudo vai mudar... Eu era um cara na minha... Essa é para tocar nas rádios imediatamente!

Ficar Junto – é uma declaração de amor por uma menina mimada, sem juízo e quer ter todas as vontades feitas, além de não querer mais ficar como ele. Eu sei, ela nunca teve juízo e é bem isso que eu preciso pra dar aquele ar juvenil...

A seguir vem Velho Lugar – uma autêntica balada, típica, de final de inverno, onde o casal fica juntinho curtindo.

O disco ainda vem com o grande sucesso de Teixeirinha, Querência Amada, um verdadeiro hino rio-grandense, Outra Noite Que Se Vai (Master-Armandinho), Tão Triste e Faltou Memória. Conseguimos furar agenda do cantor para bater um papo.


Por Elias Nogueira

- Primeira formação do TNT.
- Charles Master, Flávio Basso, Nei Van Sória e Felipe Jotz e foi meu primeiro trabalho na música.

- Discos lançados.
- Uma coletânea chamada Rock Grande do Sul, pela RCA Victor selo PLUG e depois mais três LPs.

- O mais gratificante em vinte anos de estrada com TNT?
- As gerações de fãs que fazem parte dessa história e que me ouvem até hoje.

- As idéias.
- Nunca tive problema porque as minhas, idéias, sempre foram as melhores! (risos) e geralmente quem se preocupava e fazia as músicas era eu. Sempre tive esse dom.

- Carreira.
- Tenho CD solo que lancei em 2001 pela Som Livre. Depois de dois anos de turnê e mais de 300 shows pelo Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, fui convidado pela Orbeat para fazer um CD e DVD ao vivo, com os companheiros do grupo. Parei o meu trabalho individual pra poder dar atenção ao projeto TNT. O CD/DVD nos lançaram na estrada novamente, a pedido dos fãs e também da gravadora Orbeat. Encerramos as atividades do grupo com um disco de inéditas lançado em 2005. Hoje me dedico à carreira solo e o meu CD “Ninguém é perfeito”, vem bem do jeito que quero. Dez músicas de minha autoria mostram exatamente o momento que vivo e sei que vou adorar tocar todas nos meus shows. É sem dúvida o trabalho mais maduro da minha carreira e o melhor.

- Rio de Janeiro. Esteve no show do Rodrigo Santos do Barão Vermelho...
- O Rio de Janeiro é uma cidade que amo e quero estar o máximo possível. Tenho grandes amigos e muita cumplicidade com a cena musical da cidade. Gosto do trabalho dos grupos cariocas e é sempre um prazer fazer parte das festas e shows com a galera do show bussines. Sinto-me à vontade e muito inspirado na Cidade Maravilhosa.

- Essa parceria com a Secretária de Cultura é bom pra você? Sei que o disco é muito badalado no Sul.
- A parceria com a Secretária de Cultura é maravilhosa por que através dela e da Prefeitura Municipal de Porto Alegre consigo realizar um grande sonho que é lançar o meu cd.!

- Shows em, Santa Catarina, Paraná, Sã Paulo. Rio de Janeiro...
- Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, estão presentes, direto na minha agenda. O Centro do país vai ganhar uma atenção especial após show de lançamento em POA.


- Prêmio Açorianos de música, você foi indicado. Como ele funciona?
- Após a indicação 3 jurados definem as premiações em cada categoria. Tipo melhor CD, melhor compositor, melhor cantor, melhor instrumentista etc.. O prêmio é assim: É montado jurado com pessoas especializadas em música do Sul e os discos que foram lançados durante o ano, são escutados e indicados.

- DVD em carreira solo.
- O meu próximo projeto vai ser um CD E DVD. Gravo ainda esse ano.

- Quando compõem você pensa em seu cotidiano ou apenas concentra-se em fazer um tema para criar?
- Sem compromisso em compor ou tendo que falar disso ou daquilo. Falo coisas que me vem à cabeça e que possam ajudar a mim e as pessoas que escutarem meu som, sejam com palavras de conforto, verdades ou apenas trechos que façam as pessoas esquecerem-se de tudo enquanto cantam durante o dia.


- Fale da primeira faixa do disco - Alto Clima - que pra mim é uma das melhores.
- Alto Clima compus em um Ukulele, um instrumento típico havaiano que parece um cavaquinho, mas não é. Ele foi inspirado no cavaco mesmo só que possui cordas de nylon e a afinação não tem nada a ver com o cavaco que é um Am7 (lá menor com sétima) se tocarmos as cordas sem digitar em nenhuma casa. Comprei na Mandolim Bros, Staten Island NY loja preferida do Beatle George, em outubro de 2007, quando estive lá tocando, em New Jersey. O Ukulele ia comigo todas as manhãs pra o Central Park enquanto a família se preparava pra começar a nossa jornada diária de turistas. Então, em uma manhã dessas saiu Alto Clima que compus pra minha mulher e em extensão pra o pequeno Kim – meu filho que na época com dois anos e quatro meses e que nos acompanhava na viajem. Alto Clima é um momento de felicidade da minha vida e eu consegui ser tão verdadeiro que consigo transmitir essa felicidade pra as pessoas que a escutam. Mais de cem pessoas, entre elas parentes, amigos, desconhecidos... enfim todo o tipo de gente seja pessoalmente por e-mail, Orkut, e outras formas de comunicação, já me falaram dela. Levando em consideração as palavras dessas pessoas e formas como elas se expressaram pra me falar de Alto Clima, é que resolvi que ela vai ser a encarregada de manter o meu no trabalho na mídia a partir de abril quando devemos virar a música de trabalho.

março 23, 2009

A hora e a vez de Twiggy!
Dez anos de carreira, Letícia - paulistana de Pindamonhangaba, SP - lança o tão esperado primeiro disco de sua carreira. Com apenas 17 anos, e mais de dez anos de trabalho poderiam parecer um infinito, já que ela começou a cantar aos sete anos. Participou de corais e concursos, foi para um programa de televisão e chegou a vencer o concurso de jovens talentos de Raul Gil em 2005. Seu primeiro disco teve uma concepção natural, enquanto a adolescente transformava-se numa mulher que o Brasil vai conhecer em seu disco que sai pelo selo Discobertas. Twiggy (nome artístico) para os íntimos no Brasil a dentro.

Gravado em 2008 com três integrantes do grupo Dr. Sin, e produzido pelo baixista Andria Busic, o disco de estréia de Twiggy foi todo preparado no moderno estúdio Norcal - São Paulo, e traz no repertório canções de Erasmo Carlos, Rita Lee, Leoni, Cazuza e Barão Vermelho, dentre outras entregues especialmente à voz da cantora.

“Twiggy”, a bolachinha, abre com “Olho do Furacão”, faixa de trabalho que revisita o belo rock composto há alguns anos por Erasmo Carlos e os rapazes, do extinto, LS Jack. De Erasmo também é a faixa que fecha oficialmente o disco - “Escorregadia”, parceria com o guitarrista Rick Ferreira. O disco conta com releituras de “Ovelha Negra” Rita Lee, “Pense e Dance” Barão Vermelho e “Diga Não” Leoni. O interessante é que as inéditas, feitas por Liah, Rodrigo Leal e Dr. Sin, foram feitas especialmente para o disco. “O Nosso Amor a Gente Inventa" do Cazuza, gravada por Twiggy para uma trilha sonora de novela, e “Piggies” de George Harrison, que a cantora registrou com acompanhamento da banda de Andreas Kisser em 2008 aparecem como faixas extras.

Em 2008, Twiggy teve a chance de gravar uma canção inédita de Paul McCartney, “Suicide”, um jazz com arranjo moderno de big band feito pelo maestro Zezo de Almeida e que rendeu a faixa incluída somente na coletânea “Letra & Música”. Em entrevista a cantora faz revelações, fala de carreira, disco e futuro.


Reportagem por Elias Nogueira

- Dezessete anos de idade e dez anos de carreira. Como é isso?
- Para ser bem sincera, nunca tinha pensado nesse número! O fato é que comecei tão cedo que a música acabou fazendo parte do meu crescimento, de uma forma tão natural que nem costumo me dar conta. Parando pra pensar, é mesmo bastante tempo. Mas de forma alguma me sinto uma veterana. Posso dizer que apesar de tudo que já fiz, estou apenas começando.


- Como surgiu o nome Twiggy?
- Twiggy surgiu por acaso, quando fui fazer fotos em São Paulo e o produtor comentou que por algum motivo, ali, eu lembrava a Twiggy, top-model inglesa dos anos 60.

- Elaboração do disco. Quanto tempo levou até finalizar?
-
O disco inicialmente seria meu presente de 15 anos! Sem dúvida, naquela época não havia pressa alguma em gravar numa grande gravadora. Mas desde o início fiz questão de que fosse um disco bem produzido, com bons músicos, repertório, estúdio, capa etc. Por isso foi um longo processo, que se iniciou em 2006/2007 com a escolha do repertório e depois com a gravação entre 2007/2008. Na época em que gravei "Piggies" para o projeto Álbum Branco, o disco já estava em fase de mixagem e masterização. Daí para o lançamento, pelo selo Discobertas, foi uma conseqüência, quase, natural. Era pra ter saído no final de 2008, mas havia uma quantidade enorme de produtos, na fila, da Sony DADC e nós tiramos o pé do acelerador.

- Seleção de repertório.
- A seleção do repertorio foi feita aos poucos, por escolha minha e sugestões de produtores. Costumo dar palpites na produção do disco sim. Acredito ser primordial estar totalmente satisfeita com o resultado final do trabalho. Por sorte, na produção do disco, assim como nas participações como a do Álbum Branco, estive sempre cercada dos melhores músicos, contribuindo com suas opiniões. Dou palpites, mas também costumo ser bastante receptiva.

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Gravar Erasmo Carlos, Cazuza, Rita Lee... Causou certo receio?
- Tento não pensar dessa forma, pois afinal não é pretensão minha de forma alguma fazer melhor ou substituir algum desses grandes artistas. Comparações podem até surgir, mas com esse tipo de coisa não me preocupo. Prefiro encarar essas versões simplesmente como homenagens de uma fã a artistas que de certa forma a influenciaram.

- Vejo que é linkada com nomes badalados do meio como Andreas Kisser, Érika Martins... Como os conheceu?
- Conheci muitas pessoas graças aos programas de TV - inclusive o pessoal do Dr. Sin, que foi um contato vital. Uma das minhas exigências era que o disco fosse gravado com eles, e hoje nós temos uma amizade bem bacana. Eles não só deram uma roupagem especial ao repertório, como também contribuíram com duas músicas, sendo uma inédita. Já o Andreas Kisser, conheci por intermédio do Marcelo Fróes, na época de participar do Álbum Branco, assim como Paulo Zinner e Daniel Latorre - fechando o power trio que gravou "Piggies" comigo. Ainda não tive o prazer de conhecer a Érika Martins pessoalmente, mas soube que ela curtiu tanto a versão de "Piggies" que o Marcelo então sugeriu que ela verbalizasse isso no encarte do meu primeiro CD. Foi muito legal da parte dela ter aceitado. Érika é uma das grandes cantoras de rock da nova geração.

- Você se espelha em alguma cantora ou cantor, para criar seu próprio estilo? - Na verdade não. Tenho vários artistas prediletos, dos quais sou praticamente tiete, mas hoje em dia não tenho a pretensão de espelhar minha carreira na deles. Até porque não ouço apenas um estilo e, principalmente, porque acho que como artistas somos frutos indireto de todas, nossas, influências. Acredito que tudo o que ouvimos nos influencia de alguma forma. Mas, na maior parte das vezes, não considero esse processo intencional. Talvez em termos de arranjo, algumas vezes seja necessário citar influências para transmitir uma idéia, mas em termos de vocal não.

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"Álbum Branco". Foi seu primeiro registro lançado? Como foi sua participação?
- Meu primeiro registro em disco foi em 2005, em uma homenagem aos - 40 Anos da Jovem Guarda do quadro "Jovens Talentos" do programa Raul Gil. Gravei o clássico de Eduardo Araújo, "Vem Quente que eu Estou Fervendo". Nesse ano cheguei a ganhar o concurso. Depois gravei músicas para trilhas sonoras de duas novelas da Rede Record - Prova de Amor e Luz do Sol. Mas considero minha participação no Álbum Branco como algo especial em minha carreira, por ter me dado oportunidade de conhecer pessoas, extremamente, talentosas e produzir algo totalmente diferente de tudo o que eu havia feito anteriormente. Sem falar na honra de gravar Beatles!

- Você está na Alemanha. Retorna ao Brasil?
- Estou na Alemanha desde janeiro, estudando música e fazendo contatos com músicos e pessoas do mercado em geral. Farei algum trabalho de divulgação do disco, afinal há duas faixas em inglês e este é o idioma universal do rock. Além disso, para aqueles que, como eu, gostam de estilos mais pesados como Metal, a Alemanha é um oásis! Mas sim, retorno ao Brasil em Janeiro de 2010.

- Shows?
- No momento shows não são prioridade. Fiz muitos shows na época em que estava gravando o disco, e mesmo antes, sempre tive banda. Participei, inclusive, dos shows nas festas de lançamento do Álbum Branco. Mas na Alemanha, por enquanto e por tempo indeterminado, estou sem banda. Mas já em minhas primeiras semanas aqui tive que cantar Bossa Nova em um evento para convidados!

março 11, 2009

Jefferson Gonçalves - Lona Cultural Gilberto Gil


Jefferson Gonçalves lança seu mais recente CD "Ar puro" na Lona Cultural Municipal Gilberto Gil, dia 21 de Março - sábado.

Show: Jefferson Gonçalves & Banda
Lançamento CD "Ar Puro"
Abertura: Beale Street


Dia: 21/03 - Sábado
Local: Lona Cultural Gilberto Gil - Av. Marechal Fontenelle nº 5000 – Realengo - Rio de Janeiro - RJ
Ingressos: R$ 20 (inteira) - R$10 (1/2 entrada)
Obs.: 0s 300 primeiros pagam 1/2 entrada = R$10

Telefone: (21) 3462-0774 / 3333-2889 Fax: (21) 3355-1028 – Cel.: (21) 9995-7070 / Nxt: 7891-6070 (ID: 8*74070)
Contatos: www.lonagilbertogil.com.br contato@lonagilbertogil.com.br
Horário: 22h
Faixa etária: 16 anos
450 lugares sentados
Mais arquibancadas sem cadeiras = Total geral 800 pessoas




Jefferson Gonçalves & Banda – AR PURO

As margens do rio Mississipi e o sertão do Cariri são paisagens distantes, mas para o gaitista Jefferson Gonçalves elas são complementares e o músico fez delas suas referências para criar seu mais recente CD, intitulado: AR PURO (Blues Time Records).

O trabalho é fruto de uma intensa pesquisa de ritmos e melodias nordestinas, iniciada em 2001 e já presente em seus discos anteriores. Com essa mistura o musico cria uma sonoridade própria e instigante, se tornando assim o pioneiro nesse estilo. Seus shows são uma viagem musical, tendo no repertório: músicas autorais, clássicos do Blues, Country Blues, Folk, Funk Blues, entre outros estilos, num show alto-astral, contagiante e porque não, dançante.

Oriundo da banda Baseado em Blues, com passagem pelo trio Blues Etc, Jefferson Gonçalves tem se destacado como um dos mais versáteis gaitistas de sua geração. Tendo em seu currículo gravações e shows com artistas como Victor Biglione, Belchior, Celso Blues Boy e Vanessa Barun, entre outros – inclusive representando o Brasil em encontros internacionais, como o da Sociedade para a Preservação e Avanço da Harmônica (SPAH, em 1998, em Detroit (EUA). Em 2002 e 2003, fez turnês na Argentina, se apresentando em algumas das melhores casas de Buenos Aires, como o Teatro San Martin. Lançou-se em carreira solo em 2004 com o bem sucedido - Gréia. Depois de conquistar o território nacional, partiu para mais uma turnê pelos EUA ao lado do bem conceituado guitarrista Big Gilson e do cantor inglês The Wolf em agosto de 2005, apresentando-se em espaços considerados essenciais para o blues e o jazz, entre os quais o Blue Note (Nova York), Deep Ellum Blues (Texas) e Bamboo Room (Florida), dentre outros. Nos meses de março e abril de 2007, realizou sua primeira tour pela Europa, com o apoio da Hering Harmônicas. Sua primeira parada foi em Frankfurt – Alemanha, na maior feira de instrumentos musicais a MUSIKMESSE, onde fez o lançamento oficial da linha de gaitas com sua assinatura fabricada pela Hering Harmônicas e depois seguiu para a Espanha onde se apresentou ao lado do guitarrista Big Gilson, nas cidades de Madrid e Toledo.

O ano de 2008 começa com muitas realizações e novidades para o músico, em fevereiro se apresentou com sua banda na 9°edição do festival de Jazz e Blues de Guaramiranga – CE e no mês de junho se apresentou junto do guitarrista Kléber Dias, no Senegal Folk Festival, realizado em Dakar, no Théâtre de Verdure do Institut Français Léopold Sédar Senghor, o convite partiu da Embaixada do Brasil no Senegal e do grupo musical senegalês, Les Frères Guissé; Além de se apresentarem com o grupo, a dupla mostrou ao povo senegalês um pouco da mistura do blues com os ritmos nordestinos e músicas de seu bem sucedido CD - Ar Puro.

Com toda esta experiência adquirida em centenas de shows, gravações, viagens e workshops, Jefferson Gonçalves tem sido uma referência em harmônica no Brasil, mostrando que a música transita sem barreiras, por inúmeros estilos. Aliás, limitação nenhuma faria sentido num cenário como o do Brasil, onde música plural se respira como se fosse ar... Ar puro.

Em seus shows Jefferson é acompanhado por: Kléber Dias (voz, guitarra, dobro, violão de 12 cordas e bandolim), Sérgio Velasco (Guitarra, Marimbal, dobro, violão de 6 cordas, Lap Steel e vocal), Fábio Mesquita (baixo), Anderson Moraes (Bateria e Percussão) e Marco B.Z. (bateria e Percussão).
(Elias Nogueira)
Foto: João Paulo