fevereiro 13, 2009

Gandhi Grecov

Gandhi Grecov - Guitarrista, cantor e compositor. Começou profissionalmente em 1997 com o grupo Nataraj onde gravou algumas demos e um CD intitulado: "Dentro da onda" produzido pelo músico mineiro Tatta Spalla. Em 2002, ainda na Bahia, formou com Joana Vollmer o grupo Outros Baianos. Como guitarrista participou do grupo carioca Os Supernaturais. Violonista, guitarrista e compositor de mão cheia, Gandhi já tocou em diferentes palcos no Rio de Janeiro como: Circo Voador, Hard Rock Café, Garden Hall, Teatro Odisséia, Lapa 40 Graus, Casa Rosa Cultural, Estrela Da Lapa, Néctar, dentre outros. Atualmente Gandhi Grecov é guitarrista solo do grupo SALA 5 onde divide palco com Lucas Parada (bateria), Rogger Guime (voz) e Rodrigo Levino (baixo). O quarteto acaba de lançar o SMD “Quando esse dia chegar” com seis faixas autorais. Em primeira mão, Gandhi Grecov, fala de sua carreira, do Sala 5 e outras coisas com exclusividade.

Por Elias Nogueira
eliassnogueira@gmail.com



- Você é de Limeira, ma viveu na Bahia. Foi lá que você teve o primeiro contato com a música?
- Sim. Sou natural de Limeira, mas fui criado na Bahia.
Meu primeiro contato com a música se deu por lá. Foi lá que comecei profissionalmente, tocando por todo o extremo Sul Baiano. Foi na Bahia que criei a minha primeira banda “Nataraj” banda de reggae rock de 1997 a 2004. Com esse grupo gravei meu primeiro CD com algumas composições de minha autoria com produção de Tatta Spalla. Ainda na Bahia criei junto com minha parceira musical Joana Vollmer, ex-vocalista da Nataraj, o grupo Outros Baianos. Que é um projeto voltado para MPB.
www.myspace.com/outrosbaianos).

- E o Rio de Janeiro?
- Já aqui no Rio, á medida que fui conhecendo pessoas do meio musical, fui me apresentando como músico, cantor compositor, desenvolvendo na medida do possível alguns projetos musicais. Você está ligado Elias! É correria!

- Você compõe, canta...
- Tento conciliar a idéia de ser cantor e compositor no meu trabalho solo Gandhi Grecov. Violonista e compositor do grupo Outros Baianos, guitarrista do grupo de rock SALA 5. Isso sem contar as guigs que sempre aparecem. Enfim, a passagem pelo Rio esta sendo muito produtiva em termos musicais.

- Seu instrumento sempre foi guitarra?
- Fiz piano clássico dos nove aos doze anos. Mas depois passei a estudar violão de forma autodidata. Um pouco mais tarde peguei a guitarra. Esses são meus instrumentos violão e guitarra.

- Vejo que você está na banda, já citada, Sala 5 que lançou SMD “Quando esse dia chegar” com seis faixas autorais. Como foi formado o Sala 5? - Foi formada através do meio de comunicação mais importante do mundo, a internet. Depois os músicos foram escolhidos através de algumas audições. Apesar do pouco tempo de banda, o grupo vem se destacando rapidamente. Já de cara conseguimos reunir um repertório próprio e o e fazer o primeiro disco "Quando esse dia chegar". Os shows estão acontecendo com freqüência.

- Quando você entrou no Sala 5 sabia que o baterista era filho do, também, baterista, Parada dos The Pops? Lendária banda instrumental do anos 60 e 70?
- Não! Já tinha ouvido falar nos The Pops, mas não sabia que o Lucas era filho dele. Estávamos fazendo as primeiras gravações do Sala 5 e numa dessas delas, o Parada foi ver. Ele achou bem bacana o trabalho! O Parada já foi em alguns shows também. Conferiu ao vivo e disse que está bem entrosado apesar do pouco tempo de banda. Quanto a participar diretamente ele não participou. Nós produzimos tudo.

- O que podemos esperar do sala5?
- Tenho bastante o pé no chão. Já tive experiência com outras bandas e sei que não é fácil, mas pelo andar da carruagem, está tudo indo muito bem. Shows com freqüência. Já lançamos a primeira demo no Estrela da Lapa. Algumas entrevistas já foram dadas, e no próximo mês, o vídeo-clipe estará saindo. Será gravado em Búzios e o roteiro está praticamente feito. Agora correr atrás. Tenho o pé no chão, como já falei, não fico me iludindo, mas sempre acredito!

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