fevereiro 18, 2009



Autoramas - Best International Show - Gruta77- Madrid
LO MEJOR DE 2008 EN GRUTA77
08-01-2009
RANKING 2008

“Lo mejor del año en Gruta’77”
Que la revista G’77 se viera obligada a decir adiós no es razón suficiente para que no publicáramos el esperado ranking, con lo mejor de 2008 en el escenario de Gruta’77. Un año en el que han pasado muchísimas bandas nuevas por la sala y en el que el nivel ha seguido aumentando. Las fechas del ranking se cerraron el día de Navidad, por lo que han quedado fuera de la evaluación grandes nombres como los ruso-americanos de Jancee Pornick Casino o los malagueños Airbag. A continuación, te dejamos nuestra opinión sobre lo mejor del año 2008 en Gruta’77.


MEJOR CONCIERTO ROCK INTERNACIONAL
01. AUTORAMAS…7 de nov.
02. MOTHER SUPERIOR…4 de oct.
03. CREEPSHOW…15 de nov.
04. MAGNOLIAS…20 de jun.
05. DUB TRIO…13 de oct.
06. MARY WEISS…29 de may.
07. BABY WOODROSE…13 de ene.
08. PEACOCKS…9 de may.
09. BLACK HALOS…24 de may.
10. KEPI THE BAND…31 de oct.

A las puertas se quedaron dentro del sonido country-50’s AL & THE BLACK CATS, RENO BROTHERS y SLAM & HOWIE, entre los clásicos de siempre UK SUBS, DWARVES y NEW CHRISTS, y además MUCK & THE MIRES, el swing de MARC TORTORICCI y TEXAS TERRY con la mejor formación que ha traído jamás a España. El primer puesto se lo llevó la deslumbrante apuesta de AUTORAMAS, unos brasileños poco conocidos por aquí y en su primera visita a Europa, pero grandes músicos, muy originales y con un sonido de guitarra trabajado para cada canción, resultando tremendamente divertidos y frescos. MOTHER SUPERIOR personificaron la perfección técnica absoluta y CREEPSHOW dejaron claro que dentro del mundo psychobilly ofrecen una apuesta totalmente original que trasciende al estilo. Curiosamente en este ranking no repite nadie del año pasado.


fevereiro 14, 2009


Omero Renato Bordin, 51 anos, pai de três filhos, empresário, é dono de uma das maiores empresas de seguros do Oeste do Paraná - Vip Seguros. É catarinense por nascimento e paranaense de coração. Morador, desde jovem, da cidade de Toledo, situada a 543 km de Curitiba. Amante da boa música, aficionado por Raul Seixas e adorador da Jovem Guarda. Produtor de shows em cidades do interior do Paraná, onde já levou The Originals, Márcio Augusto... Amigo de Raul Seixas, Demônios da Garoa, Cleudir, Pedrinho da Luz, Miguel Plopschi, Ed Wilson, dentre outros. Em minhas andanças, pude conhecê-lo. Em um bate papo, que duraram cinco dias, pudemos trocar idéias, experiências e, com isso, pude perceber o quanto este cara é importante na música. Durante esses dias pude ver a coleção pessoal dele, onde existem raridades que muitos colecionadores nem conhecem como vídeo, fotos e muitos badulaques. Consegui furar sua agenda, que não é pequena, para falar um pouco de tudo. Com vocês, Omero Bordin!

Infelizmente o que acontece, atualmente, de bom é velho! Não se cria mais nada, tudo é comercial do mais baixo nível! Tudo é passageiro!


Reportagem e fotos: Elias Nogueira


- Você é um empresário bem sucedido numa cidade no interior do Estado Paraná. Como aconteceu? Você é paranaense?
- Não. Sou catarinense da Cidade de Campos Novos, mas resido no Paraná desde 1960.

- Sua empresa - Vip Seguros - é uma das maiores no segmento? Que tipo de seguros ela faz?















- Todo e qualquer tipo de seguro que exista no mercado. Somos, hoje, uma das maiores corretoras da região Oeste do Paraná.

- Não sendo músico, você é um amante da música. Como a arte musical entrou em sua vida?
- Sempre gostei muito de rádio, na minha adolescência e juventude ouvia-se muito rádio. A Super Parada, as Mais Tocadas, Hit Parade etc. Então sempre acompanhei os movimentos da época; vem daí o gosto pela música. Sempre curti e acompanhei as carreiras de grandes ícones de nossa música. Desde garoto já curtia Raul Seixas, Rolling Stones, Tom Jones etc. Mas eu sempre fui amarrado, mesmo, no Raul Seixas. Esse eu curtia e curto prá valer!

- Você toca algum instrumento?
- Alguma coisa de violão. Mas sei muita coisa sobre tons, notas vocais e coisas assim. Sempre fui um cara muito interessado e curioso no assunto. Acho mesmo que a vida sem música é vazia e sem graça.

- Como você, atualmente, vê o cenário musical? Você acompanha o que acontece de novo?
- Acompanho com muita decepção, infelizmente o que acontece de bom, é velho. Não se cria mais nada, tudo é comercial. Comercial do mais baixo nível! Tudo é passageiro; conteúdo muito fraco. É só modismo; roda uma semana inteira depois desaparece. Já disse um grande compositor: "Hoje não se canta, apenas se requebra" e o pior todo mundo duro e balançando a cabeça. E, só!

- Vejo que você faz parte da elite de produtores de shows, que levam artistas para cidades como Foz do Iguaçu, Toledo... Como aconteceu? Partiu de você sozinho?
- Não. Foi uma necessidade. Hoje em dia, para quem é solteiro, para a meninada que só quer curtir um som passageiro, está cheio de opções. Mas, infelizmente, para casais e pessoas de mais idade não se tem nenhuma opção. É difícil para as casas de shows arriscarem qualquer coisa. Não se dá valor ao que é bom. Então, eu e mais alguns amigos tivemos a idéia de trazermos essa turma mais da velha guarda para nos brindar com shows maravilhosos e emocionantes, que hoje em dia é difícil de assistir. Quem mora nos grandes centros – Rio de Janeiro e São Paulo sempre têm essas opções, mas para o pessoal do interior é uma raridade. Então temos que nos juntarmos para trazer bons shows. E, no final, a rapaziada também acaba gostando.










- Em sua opinião, por que esse tipo de carência, de shows de grandes artistas, em cidades menores?
- Primeiramente, há o medo de investir. Segundo, o acesso a esses artistas é difícil. Existem muitos atravessadores, empresários inescrupulosos, que querem obter ao máximo de lucro no mais curto espaço de tempo. Com isso, o show fica caro. O artista é quem leva menos, quando na verdade eles é que deveriam faturar melhor. Depois que você obtém certo conhecimento no meio artístico, fica mais fácil, pois você trata mais direto com as pessoas, eliminando custos desnecessários.

- Percebi que você é ligado à Jovem Guarda. Poderia comentar?
- Simples. Na minha juventude vivia escutando Os Incríveis, The Jordans, Os Fevers, Os Mutantes - do tempo da Rita Lee, Jerry Adriano, Renato e seus Blue Caps, Roberto Carlos, Wanderléa, Paulo Sérgio, o Tremendão Erasmo Carlos, enfim, todo esse time maravilhoso que nos fez viver e ter um bom gosto musical. Essa turma, aliás, hoje está resumida e muito maravilhosamente representada pela banda The Originals, que é um pouco de cada uma destas bandas e cantores que mencionei. Teríamos que ter um dia inteiro para falar sobre Jovem Guarda. Gosto tanto dessa turma que costumo receitá-la para quem deseja saber o que foi e o que é a nossa verdadeira música jovem. São os melhores músicos daquela época e que hoje estão reunidos e levando alegria para esse país, de norte a sul. Adoro ver estes caras se darem bem.

- O que representa Raul Seixas em sua vida?
















- Mesmo sendo um cinquentão, posso te dizer tudo. Sou fã número um, a carteirinha do Fã Clube Raul Seixas está sempre comigo. Tenho um filho chamado Raul, em homenagem ao Maluco Beleza! Tenho todos os discos, do primeiro ao último, todos os livros, camisetas e etc. Li e estudei muito sobre Raul Seixas. Fui amigo, pessoal, tendo assistido diversos shows. O Raul Seixas é um cara que daqui a 100 anos sua obra ainda continuará atual. Acho que só isto já satisfaz a sua pergunta. Não acha?

- Além de artistas de Jovem Guarda você pretende produzir shows, de outros segmentos?










- Minha atividade, também, não permite muito. Se eu vivesse no meio artístico, os shows de grandes artistas, conjuntos, músicos seriam preferenciais. Temos grandes nomes esquecidos por aí. Eu gostaria de trazer muita gente boa para realizar shows na nossa região. Seria bem diferente do que acontece hoje. O pessoal só pensa em resultado financeiro, o que deveria ser conseqüência de um bom trabalho. Mas, a qualidade tem sido sistematicamente colocada de lado. Esse modismo de agora, virtual, é o chamado me engana que eu gosto.

- Se você pudesse classificar, numericamente, quais os melhores shows de sua vida?
- Roberto Carlos, Jimmy Cliff, Demônios da Garoa, Moacir Franco, Os Incríveis (autênticos, claro!) versão The Originals, Renato e seus Blue Caps, Raul Seixas, Camisa de Vênus, com Marcelo Nova, Os Pholhas e, sem esquecer um show, dos melhores que apareceram por aqui nos últimos tempos, o Márcio Augusto - ex-The Originals que vem fazendo um trabalho o qual tenho orgulho de recomendar a quem gosta do que é bom. Sem falar do que temos hoje de melhor - The Originals. Imagine músicos da categoria de Cleudir, Pedrinho da Luz, Ed Wilson, Guto, Paulo César Barros, no mesmo palco. É só emoção. Isso não é sonho não, minha gente. Isso é rock'n roll.



Fotos de arquivo pessoal: Demônios da Garoa, Almir Bezerra, Paulo César Barros e Os Ritmistas - conjunto do estado do Paraná na década de 70.



fevereiro 13, 2009

Gandhi Grecov

Gandhi Grecov - Guitarrista, cantor e compositor. Começou profissionalmente em 1997 com o grupo Nataraj onde gravou algumas demos e um CD intitulado: "Dentro da onda" produzido pelo músico mineiro Tatta Spalla. Em 2002, ainda na Bahia, formou com Joana Vollmer o grupo Outros Baianos. Como guitarrista participou do grupo carioca Os Supernaturais. Violonista, guitarrista e compositor de mão cheia, Gandhi já tocou em diferentes palcos no Rio de Janeiro como: Circo Voador, Hard Rock Café, Garden Hall, Teatro Odisséia, Lapa 40 Graus, Casa Rosa Cultural, Estrela Da Lapa, Néctar, dentre outros. Atualmente Gandhi Grecov é guitarrista solo do grupo SALA 5 onde divide palco com Lucas Parada (bateria), Rogger Guime (voz) e Rodrigo Levino (baixo). O quarteto acaba de lançar o SMD “Quando esse dia chegar” com seis faixas autorais. Em primeira mão, Gandhi Grecov, fala de sua carreira, do Sala 5 e outras coisas com exclusividade.

Por Elias Nogueira
eliassnogueira@gmail.com



- Você é de Limeira, ma viveu na Bahia. Foi lá que você teve o primeiro contato com a música?
- Sim. Sou natural de Limeira, mas fui criado na Bahia.
Meu primeiro contato com a música se deu por lá. Foi lá que comecei profissionalmente, tocando por todo o extremo Sul Baiano. Foi na Bahia que criei a minha primeira banda “Nataraj” banda de reggae rock de 1997 a 2004. Com esse grupo gravei meu primeiro CD com algumas composições de minha autoria com produção de Tatta Spalla. Ainda na Bahia criei junto com minha parceira musical Joana Vollmer, ex-vocalista da Nataraj, o grupo Outros Baianos. Que é um projeto voltado para MPB.
www.myspace.com/outrosbaianos).

- E o Rio de Janeiro?
- Já aqui no Rio, á medida que fui conhecendo pessoas do meio musical, fui me apresentando como músico, cantor compositor, desenvolvendo na medida do possível alguns projetos musicais. Você está ligado Elias! É correria!

- Você compõe, canta...
- Tento conciliar a idéia de ser cantor e compositor no meu trabalho solo Gandhi Grecov. Violonista e compositor do grupo Outros Baianos, guitarrista do grupo de rock SALA 5. Isso sem contar as guigs que sempre aparecem. Enfim, a passagem pelo Rio esta sendo muito produtiva em termos musicais.

- Seu instrumento sempre foi guitarra?
- Fiz piano clássico dos nove aos doze anos. Mas depois passei a estudar violão de forma autodidata. Um pouco mais tarde peguei a guitarra. Esses são meus instrumentos violão e guitarra.

- Vejo que você está na banda, já citada, Sala 5 que lançou SMD “Quando esse dia chegar” com seis faixas autorais. Como foi formado o Sala 5? - Foi formada através do meio de comunicação mais importante do mundo, a internet. Depois os músicos foram escolhidos através de algumas audições. Apesar do pouco tempo de banda, o grupo vem se destacando rapidamente. Já de cara conseguimos reunir um repertório próprio e o e fazer o primeiro disco "Quando esse dia chegar". Os shows estão acontecendo com freqüência.

- Quando você entrou no Sala 5 sabia que o baterista era filho do, também, baterista, Parada dos The Pops? Lendária banda instrumental do anos 60 e 70?
- Não! Já tinha ouvido falar nos The Pops, mas não sabia que o Lucas era filho dele. Estávamos fazendo as primeiras gravações do Sala 5 e numa dessas delas, o Parada foi ver. Ele achou bem bacana o trabalho! O Parada já foi em alguns shows também. Conferiu ao vivo e disse que está bem entrosado apesar do pouco tempo de banda. Quanto a participar diretamente ele não participou. Nós produzimos tudo.

- O que podemos esperar do sala5?
- Tenho bastante o pé no chão. Já tive experiência com outras bandas e sei que não é fácil, mas pelo andar da carruagem, está tudo indo muito bem. Shows com freqüência. Já lançamos a primeira demo no Estrela da Lapa. Algumas entrevistas já foram dadas, e no próximo mês, o vídeo-clipe estará saindo. Será gravado em Búzios e o roteiro está praticamente feito. Agora correr atrás. Tenho o pé no chão, como já falei, não fico me iludindo, mas sempre acredito!