Aline Duran é cantora e compositora de reggae, compôs todas as faixas (são onze faixas ao todo) do primeiro CD “Novo dia”. Uma delas, parceria com o Black Alien na faixa “Pra quem Jah olha". Ela teve músicos conceituados no cenário atual participando deste trabalho como Bi Ribeiro, João Fera, Ronaldo Silva, Marlon Sette, Rodrigo Sha, dentre outros. A nova aposta no cenário do reggae brasileiro se identificou com a música jamaicana desde a primeira vez em que a ouviu, principalmente com os artistas de reggae que tocavam em 1990, além, é claro, dos nomes clássicos do reggae. Aos 20 anos (hoje com 25), decidiu se tornar musicista profissional, ela já estava envolvida com a cena de São Paulo. Em 2003, acabou entrando para uma banda chamada ‘Moziah’, na qual era backing vocal. A partir daí, sua relação com o ritmo jamaicano e com a cultura rastafári aumentou e começou a compor suas próprias canções. Há pouco mais de um ano, Aline deixou a banda para dar início à sua carreira solo. Acompanhe o bate-papo que a cantora teve com o International Magazine.
Por Elias Nogueira
eliassnogueira@gmail.com
- Antes de lançar "Novo dia" você já havia gravado.
- Sim, gravei um CD Demo. Divulguei por cerca de um ano e meio, até que este trabalho chamou a atenção do Rafael Ramos em 2008, e então gravei “Novo Dia” pela Deckdisc.
- O que te levou ao reggae?
- Sempre gostei muito de reggae por ser uma música cheia de sentimento, capaz de mexer com o estado de espírito e causar paz, positividade e reflexão intelectual. Percebi que minhas composições faziam parte desta linguagem musical e que era o ritmo que estava dentro de mim. Por sentir esta identificação espiritual com o reggae, resolvi ter uma banda deste estilo, e daí comecei toda a minha trajetória na música.
- Desde quando você se descobriu para a música?
- Desde a minha adolescência eu já gostava de me expressar através da música, participava de concursos, meus primos tinham banda e me deixavam cantar, às vezes. Mas com o tempo fui percebendo que o sentido da minha vida estava na música e que sem ela as coisas pareciam estar fora do lugar e eu não estava fazendo a coisa certa, então vi que meu caminho era este e resolvi levar a coisa a sério aos 19 anos, quando decidi me tornar uma musicista profissional.
- Você se cercou de músicos conceituados no cenário. Jota Moraes, Bi Ribeiro, João Fera, Rodrigo Sha... Como foi isso?
- Foi ótimo, tive a oportunidade de conhecê-los através do meu produtor Rafael Ramos que mostrou minhas músicas pra eles, que acabaram gostando da idéia e quiseram participar deste meu trabalho. E, claro, acrescentando muito às músicas e ao disco como um todo.
- Fale como foi feita a seleção do repertório? Você escolheu sozinha?
- O repertório do disco contém sete das dez músicas contidas no meu CD demo, além de outras composições inéditas minhas, que escolhi junto com o Rafael. Ele sugeriu que eu fizesse uma versão para “Everything I own” (música de grande sucesso nos anos 70 do grupo Bread), e acabei tendo uma inspiração pra esta música a tempo de gravá-la e incluí-la neste álbum também.
- "É com você" é a música de trabalho. Você acredita que exista música de trabalho, ou pode acontecer naturalmente?
- Acredito que existam músicas com um maior potencial de aceitação no mercado, assim como músicas que acontecem naturalmente através da opinião do público. “É com você” foi a uma das músicas que mais chamou a atenção do Rafael para o meu trabalho e também, desde o lançamento da minha demo, ela já era uma das preferidas do meu público. Torná-la a música de trabalho deste álbum “Novo Dia” foi uma conseqüência desta aceitação natural das pessoas.
Publicado originalmente na edição 146 da International Magazine
Por Elias Nogueira
eliassnogueira@gmail.com
- Antes de lançar "Novo dia" você já havia gravado.
- Sim, gravei um CD Demo. Divulguei por cerca de um ano e meio, até que este trabalho chamou a atenção do Rafael Ramos em 2008, e então gravei “Novo Dia” pela Deckdisc.
- O que te levou ao reggae?
- Sempre gostei muito de reggae por ser uma música cheia de sentimento, capaz de mexer com o estado de espírito e causar paz, positividade e reflexão intelectual. Percebi que minhas composições faziam parte desta linguagem musical e que era o ritmo que estava dentro de mim. Por sentir esta identificação espiritual com o reggae, resolvi ter uma banda deste estilo, e daí comecei toda a minha trajetória na música.
- Desde quando você se descobriu para a música?
- Desde a minha adolescência eu já gostava de me expressar através da música, participava de concursos, meus primos tinham banda e me deixavam cantar, às vezes. Mas com o tempo fui percebendo que o sentido da minha vida estava na música e que sem ela as coisas pareciam estar fora do lugar e eu não estava fazendo a coisa certa, então vi que meu caminho era este e resolvi levar a coisa a sério aos 19 anos, quando decidi me tornar uma musicista profissional.
- Você se cercou de músicos conceituados no cenário. Jota Moraes, Bi Ribeiro, João Fera, Rodrigo Sha... Como foi isso?
- Foi ótimo, tive a oportunidade de conhecê-los através do meu produtor Rafael Ramos que mostrou minhas músicas pra eles, que acabaram gostando da idéia e quiseram participar deste meu trabalho. E, claro, acrescentando muito às músicas e ao disco como um todo.
- Fale como foi feita a seleção do repertório? Você escolheu sozinha?
- O repertório do disco contém sete das dez músicas contidas no meu CD demo, além de outras composições inéditas minhas, que escolhi junto com o Rafael. Ele sugeriu que eu fizesse uma versão para “Everything I own” (música de grande sucesso nos anos 70 do grupo Bread), e acabei tendo uma inspiração pra esta música a tempo de gravá-la e incluí-la neste álbum também.
- "É com você" é a música de trabalho. Você acredita que exista música de trabalho, ou pode acontecer naturalmente?
- Acredito que existam músicas com um maior potencial de aceitação no mercado, assim como músicas que acontecem naturalmente através da opinião do público. “É com você” foi a uma das músicas que mais chamou a atenção do Rafael para o meu trabalho e também, desde o lançamento da minha demo, ela já era uma das preferidas do meu público. Torná-la a música de trabalho deste álbum “Novo Dia” foi uma conseqüência desta aceitação natural das pessoas.
Publicado originalmente na edição 146 da International Magazine
Foto: Markos Fortes
Nenhum comentário:
Postar um comentário